domingo, 2 de setembro de 2012

silêncios meus...

Entendi quase que em susto que eu posso sim costurar minha felicidade. Cada ponto uma escolha, cada furo no dedo,um degrau a mais. Parei... parei pra agradecer pelas minhas raladas de joelho... caramba! foram muitas que perdi a conta de quantas casquinhas se criaram e quantas eu teimei em arrancar por falta de paciencia.Curar leva tempo... as vezes uma vida inteira. E é preciso aceitar que as lágrimas vão cair sem controle em alguns dias, mas que no final das contas, os sorrisos devem prevalecer no rosto. Somos todos soldados da resistencia... ao nosso modo. "Cada um é forte do seu jeito".Qual será o meu? Venho tentando acertar... venho tentando descobrir. Achar que somos especiais por conta das nossas experiencias dolorosas é pura ingenuidade.Nos tornamos especiais quando decidimos ver que fazemos parte de algo muito maior e que a dor só tem serventia se presta pra dar esperança para quem chora logo ao lado, por quem esta sem vontade de continuar a lutar, se inspirar alguém a fazer o bem. A dor, o sofrimento deve gerar humildade.Porque somos todos sim; parte de uma grande trama, que vem sendo tecida ao longo do tempo por mãos invisíveis e ágeis... mãos de quem sorri e silencio e meneia a cabeça em mistério. Quero aprender a calar minhas lamúrias... a escutar a batida do meu coração e entender: se ele bate, ainda há tempo de aprender...