E há de bastar essas coisas...
Essa mania pura de seguir sonhando, de sonhar vivendo, de contar os passos na calçada.
Será suficiente a esperança verde que brilha nas noites escuras feito vagalumes sem rumo,sem caminhos e retas.
Bastará o riso, o suspiro manso, a dor macia,os medos serenos, a aceitação dos trajetos que não se podem corrigir,das verdades fixas,dos desencontros,das medidas descabidas que perderam seu fio.
Ainda vai restar um jeito de sorrir tranquilo, de fazer o coração adormecer mesmo que nos invernos paulistanos.
Tomara que caiba... feito luva o entendimento,a paz, a certeza no emaranhado de lágrimas geladas.
Não resta muito... há assobios.Há pássaros que voam ligeiros e contentes porque o sol sempre nasce, sempre vem... e o calor dos raios dá força pra cantar por mais uma manhã...
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