Eu sei que amar pode ser uma coisa boa... mas não faço parte do grupo da "excelência" no quesito cicatrização.
Minhas últimas feridas na militancia desse sentimento tão bom quando utópico(por muitas das vezes)estão em processo de cura,ainda.
O pior em perder um amor ou uma bela paixão é saber que a esperança fica comprometida.
Não sei mais acreditar em algumas coisas... e nem usar meus dons malabaristas.Preciso estar com os pés no chão... realidade.Menos chance de esborrachamento suicida.
Parece quase uma insanidade essa necessidade meio mórbida que adquiri de sentir a areia entre os dedos, de cheirar a terra e não me perder em névoas promissoras, tampouco me aquecer em raios dourados.
Não consigo me apropriar de palavras bonitas,de beijos marcantes, de abraços apertados e mãos entrelaçadas... porque tudo isso gera no meu inconsciente uma promessa de felicidade que volta e meia escorre pelo ralo e pelo meu rosto.
Meu príncipe não vem a cavalo...(senão a essa altura do campeonato já estaria por aqui), não acredito em milagres, em pessoas imaculadas, perfeitas, vindas de um mundo fictício onde não há falhas nem tropeções.Quero uma pessoa real, mas disposta.
Me parece que as pessoas desistiram de tentar,de se doar de investir e apostar que vai dar certo, apesar dos pesares.
Quando paro pra pensar no que eu espero de um relacionamento(e que penso que muita gente deve concordar comigo)eu chego a conclusão que não sou exigente.
Ai chego nos meus quesitos de CV pra homem ideal... são poucos tópicos, mas deve ser mais difícil que os 12 trabalhos do Hércules alcançar minhas exigencias(será?|)
Não sou a pessoa mais simples do planeta, mas tenha a certeza que se você faz parte da minha vida e tem um cantinho no meu coração, vai receber o meu melhor.
Por hora, tenho medos incontáveis e vivo como Tomé, "ver para crer".
Me ganha quem age... e diz em silêncio tudo o que eu preciso ouvir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário